As melhorias e os avanços trazidos pela nova versão do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho, a 2.3.0, batizada de Jacarandá, foram apresentados nesta quinta-feira (14) aos presidentes e corregedores dos TRTs. O detalhamento coube ao coordenador nacional do PJe-JT, o juiz auxiliar da Presidência do TST, Fabiano de Abreu Pfeisticker.
Segundo o magistrado, a principal novidade é a existência de etiquetas no sistema que informam, de modo automatizado aos usuários, o que acontece de relevante no processo. É o caso, por exemplo, da ausência de devolução de uma carta precatória. A funcionalidade, conta Pfeisticker, é “uma revolução” que otimiza os trabalhos de quem lida com o PJe.
Outra melhoria citada é a implementação da pesquisa textual, a qual permite buscar por qualquer termo dentro do processo. Neste primeiro momento, explicou o magistrado, a funcionalidade só opera em documentos HTML. A partir de julho, todavia, deve contemplar também os arquivos no formato PDF e, futuramente, fará a pesquisa inclusive em imagens.
Ao todo, contou o coordenador nacional, a versão Jacarandá trouxe 85 melhorias e 99 correções. Além das funcionalidades visíveis aos usuários, também foram feitos inúmeros avanços na parte estrutural, que tornam a PJe mais eficiente e estável. Os trabalhos foram realizados pela equipe do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), em parceria com as áreas de Tecnologia da Informação dos Tribunais Regionais do Trabalho.
Versão 2.4
Durante a apresentação, o magistrado falou ainda sobre os avanços previstos para a próxima versão (2.4), ainda em desenvolvimento e prevista para ser lançada em julho deste ano. Pfeisticker destacou também a existência de um calendário nacional, o qual estabelece as datas em que cada tribunal deverá fazer a migração como forma de dar mais segurança e previsibilidade a todos.
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